UOL


São Paulo, sexta-feira, 14 de novembro de 2003

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Cofins encarece captação externa

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A captação de empréstimos externos e as operações de hedge (proteção contra variações negativas de ativos) feitas no exterior vão ficar mais caras com a nova Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social), que é não-cumulativa.
A Cofins não-cumulativa, que desconta o tributo pago na fase de produção dos bens, foi anunciada no final do mês passado e começa a vigorar em 2004. A alíquota foi elevada de 3% para 7,6%.
Com a mudança, as receitas financeiras geradas pela aplicação dos recursos trazidos do exterior terão sua tributação elevada. Além disso, as despesas com o pagamento de juros nos empréstimos estrangeiros não poderão ser deduzidas da base de cálculo da Cofins (o faturamento). No caso dos empréstimos no mercado interno, essas despesas podem ser abatidas da base de cálculo.
O secretário-adjunto da Receita Ricardo Pinheiro disse que os empréstimos externos ficarão mais caros porque não é possível permitir ao empresário que compense no Brasil os custos do empréstimo obtido no exterior.


Texto Anterior: Impostos: Receita tributária cresce 20% em outubro
Próximo Texto: Opinião econômica: As armadilhas do Orçamento
Índice


UOL
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.