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Venezuela leva petróleo a pico em dois meses
DA REDAÇÃO
A greve geral na Venezuela, o quinto maior exportador mundial do petróleo, segue pressionando as cotações do produto. O barril atingiu ontem seu maior valor dos últimos dois meses.
Desde o começo de novembro, o barril já ficou cerca de US$ 4 mais caro, ou 15%. Além da queda no fornecimento venezuelano, pesam nos mercados as incertezas sobre um possível ataque ao Iraque e a decisão da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) de restringir o fornecimento de seus membros.
O Departamento de Energia dos EUA já fala em utilizar parte de suas reservas estratégicas para compensar parte do petróleo que deixou de ser enviado pelos venezuelanos. A Venezuela é um fornecedor-chave para os EUA. Muitas das refinarias norte-americanas foram desenvolvidas para processar o tipo de óleo extraído naquele país.
Na Bolsa Mercantil de Nova York, o preço subiu 1,5% ontem, e o barril ficou cotado a US$ 28,44. Em Londres, na Bolsa Internacional do Petróleo, ocorreu uma alta de 1,3%, e a cotação ficou em US$ 27,21.
"Os preços só cairão na semana que vem se ocorrer algo de positivo durante o final de semana", afirmou um corretor de Londres.
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