São Paulo, segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

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Professor era um "titã", afirma presidente do Fed

DA REDAÇÃO

Primeiro norte-americano a ganhar o Prêmio Nobel de Economia, em 1970, e com uma carreira que se estendeu por oito décadas, Paul Samuelson, 94, foi elogiado ontem por vários de seus pares.
Para Ben Bernanke, o presidente do Fed (o banco central dos Estados Unidos), Samuelson era um "titã" da economia. "Ele era tanto um pioneiro como um prolífico teórico e um dos melhores que a economia já conheceu."
Já Paul Krugman, que ganhou o Nobel de Economia no ano passado, afirmou que é difícil medir a importância de Samuelson. "A maioria dos economistas adoraria escrever um estudo seminal -um trabalho que mudasse profundamente o modo como as pessoas pensam sobre algum assunto. Samuelson escreveu dezenas", escreveu em seu blog o colunista do "New York Times".
Tanto Krugman como Samuelson deram aula no MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts).
De acordo com Susan Hockfield, reitora do MIT, Samuelson "transformou tudo o que ele tocou", como as fundações teóricas e o modo como a economia é ensinada em todo o mundo.
A importância do trabalho de Samuelson também foi ressaltada por Larry Summers, sobrinho do economista, ex-secretário do Tesouro dos EUA e atual assessor do governo Barack Obama.
"Acima de tudo, Paul Samuelson era um estudioso. Ele costumava ressaltar com orgulho que nunca passara uma semana inteira em Washington. Mas, por meio das suas pesquisas, das suas aulas e das suas publicações, ele teve mais impacto na vida econômica desse país e do mundo do que qualquer autoridade econômica e do que vários presidentes", disse Summers.


Com agências internacionais


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