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Professor era um "titã", afirma presidente do Fed
DA REDAÇÃO
Primeiro norte-americano a ganhar o Prêmio
Nobel de Economia, em
1970, e com uma carreira
que se estendeu por oito
décadas, Paul Samuelson,
94, foi elogiado ontem por
vários de seus pares.
Para Ben Bernanke, o
presidente do Fed (o banco central dos Estados
Unidos), Samuelson era
um "titã" da economia.
"Ele era tanto um pioneiro
como um prolífico teórico
e um dos melhores que a
economia já conheceu."
Já Paul Krugman, que
ganhou o Nobel de Economia no ano passado, afirmou que é difícil medir a
importância de Samuelson. "A maioria dos economistas adoraria escrever
um estudo seminal -um
trabalho que mudasse
profundamente o modo
como as pessoas pensam
sobre algum assunto. Samuelson escreveu dezenas", escreveu em seu blog
o colunista do "New York
Times".
Tanto Krugman como
Samuelson deram aula no
MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts).
De acordo com Susan
Hockfield, reitora do MIT,
Samuelson "transformou
tudo o que ele tocou", como as fundações teóricas e
o modo como a economia
é ensinada em todo o
mundo.
A importância do trabalho de Samuelson também
foi ressaltada por Larry
Summers, sobrinho do
economista, ex-secretário
do Tesouro dos EUA e
atual assessor do governo
Barack Obama.
"Acima de tudo, Paul Samuelson era um estudioso. Ele costumava ressaltar com orgulho que nunca passara uma semana inteira em Washington.
Mas, por meio das suas
pesquisas, das suas aulas e
das suas publicações, ele
teve mais impacto na vida
econômica desse país e do
mundo do que qualquer
autoridade econômica e
do que vários presidentes", disse Summers.
Com agências internacionais
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