CRISTIANE PERINI LUCCHESI
da Reportagem Local

O dólar comercial teve ontem um dia de forte oscilação. Caiu para R$ 1,635 pela manhã e subiu para R$ 1,68 à tarde, patamar no qual fechou. Anteontem, havia terminado o dia a R$ 1,665. A valorização é de 0,9% em um dia.
O Banco Central comprou a R$ 1,65, quando o dólar caía, e mudou o rumo do mercado. Depois, vendeu a R$ 1,67, quando subia.
As apostas dos bancos no over, o mercado por um dia, eram que os juros caíssem dos 39,5% ao ano para um patamar em torno de 33% ao ano a partir de hoje.
Durante o dia, antes de o Comitê de Política Monetária definir as novas taxas de juros básicas, os bancos negociaram Certificados de Depósito Interbancário a 33% ao ano. Os CDIs são pagos com cheque administrativo, para compensação no dia seguinte. Por isso, os CDIs negociados ontem projetam as expectativas do mercado para os juros de hoje.
Mas o Copom foi ligeiramente mais conservador do que o mercado e cortou os juros para 34%.
Nos mercados futuros, que também fecharam antes da reunião do Copom, os juros projetados para este mês continuaram sua rota de baixa, passando de 34,97% ao ano anteontem para 34,85% ontem.
Segundo diretor de banco, quando o dólar chegou a R$ 1,635, acabou atraindo a compra por parte dos grandes operadores do mercado. A alta das cotações do dólar no mercado futuro potencializou a valorização no mercado à vista. Na média ponderada divulgada pelo BC, o dólar ficou a R$ 1,6575.
A Bolsa de Valores de São Paulo divulgou que os dólares continuam a entrar no mercado de ações. Neste mês, até o dia 9, houve compras de R$ 1,238 bilhão e vendas de R$ 690,27 milhões, um saldo positivo de R$ 547,46 milhões. No ano, o saldo do investimento estrangeiro é de R$ 1,35 bilhão.


Texto Anterior: Juro cai para 34%; BC indica novo corte
Próximo Texto: Gasolina deve subir 6,5%, e óleo diesel, 8%
Índice