DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O Banco Mundial aprovou anteontem três novos empréstimos para o Brasil -no valor total de US$ 1 bilhão, elevando o total emprestado nos últimos 12 meses para US$ 1,6 bilhão. A previsão é tornar disponível mais US$ 1,7 bilhão até junho de 2003, sinalizando confiança na manutenção da atual política econômica durante e após as eleições.
Vinod Thomas, diretor do Banco Mundial para o Brasil, elogiou o pacote anunciado anteontem pelo governo para acalmar o mercado e recomendou a "continuação dessa linha" como forma de manter a confiabilidade externa conquistada após a reforma fiscal e as melhorias sociais.
"Manter o superávit entre 3,5% e 4% é possível e desejável. Faz parte fundamental da gestão macroeconômica", disse Thomas.
"Nunca ouvi no Brasil apoio a outro tipo de política que possa trazer de volta a inflação, a instabilidade macroeconômica ou a expansão fiscal", declarou Thomas sobre a posição do banco no caso de vitória da oposição.
"Os empréstimos para as áreas sociais podem ajudar a reduzir a pobreza, uma das metas do banco, apesar das dificuldades econômicas", disse. (LEILA SUWWAN)


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