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Vendas da AmBev sobem, mas lucro cai
DA REPORTAGEM LOCAL
Apesar de as vendas da AmBev terem crescido 4,7%, atingindo R$ 4,7 bilhões no segundo trimestre de 2008, o lucro líquido caiu 10,4% no período,
em relação ao mesmo trimestre
do ano passado. Os motivos, no
entanto, não foram as pressões
causadas pelos aumentos de insumos, e sim razões contábeis.
Segundo Michael Findlay,
gerente de relações com investidores, a queda aconteceu por
conta de amortizações das
compras de Quinsa e Labatt e
de receitas não-recorrentes de
2007, provenientes de provisões de contingenciamento de
impostos que foram liberadas.
"Nossos contratos de compra
são negociados anualmente",
diz Findlay. "Sofremos o impacto do aumento das commodities, mas a perda de rentabilidade é minimizada por esse
hedge [proteção]."
A AmBev espera um segundo
semestre de 2008 semelhante
aos primeiros seis meses do
ano, quando suas vendas em
volume aumentaram 3,8% em
relação ao mesmo período do
ano passado.
No período, o lucro operacional antes de impostos, juros e
depreciação aumentou 7,4%.
"O segundo semestre será de
crescimento, porém não exacerbado", diz Findlay.
De acordo com ele, a AmBev
ainda não sentiu grande perda
de vendas por causa da lei seca,
implantada há quase dois meses. Apesar de 70% de sua receita ser proveniente de bares e
restaurantes, o impacto foi pequeno pelo fato de que 90% deles ficam perto das casas dos
consumidores.
De todo modo, a empresa
acaba de lançar a Skol Litrão, de
olho no consumidor que quer
beber cerveja em casa. Primeira marca a ser vendida em embalagem retornável de um litro,
a Skol Litrão custa menos. Nas
cidades onde está sendo testada, o litro sai por R$ 3,99 na primeira compra e R$ 2,99 no retorno da garrafa. Ela chegará ao
resto do país até o fim do ano.
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