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Críticos de pacote de
apoio às micro são "agourentos", diz FHC
da Sucursal de Brasília
O presidente Fernando Henrique Cardoso acusou de "sonegadores" e de "agourentos" os que
estão se valendo do anúncio das
medidas de apoio às micro e pequenas empresas para afirmar
que o governo "deu com uma
mão e tirou com a outra".
Segundo FHC, "não é certo"
que as medidas anunciadas na semana passada instituíram a necessidade do lucro presumido para as micro e pequenas empresas
renegociarem suas dívidas.
"Quando se vai ver os esclarecimentos pertinentes por parte da
Receita Federal é possível ver que
isso (lucro presumido) diz respeito apenas às grandes empresas. O
mecanismo é outro e não tem nada a ver (com as micro e pequenas
empresas). O microempresário já
está no Simples", disse FHC.
Para o presidente, a discussão
sobre lucro presumido é um mecanismo que está em debate no
Congresso "para verificar se isso é
uma maneira de evitar a sonegação".
"É luta contra a sonegação. E,
naturalmente, alguns sonegadores utilizam, como sempre, a bandeira do pequeno e do micro para
dizer: "Olha, o governo não está
dando para vocês, não. Ele está é
tirando". Não é certo. As medidas
vão ter validade, vão ser aplicadas
na sua integralidade tendo em
vista o restabelecimento da confiança no crédito", afirmou o presidente.
Medidas
De acordo com a medida provisória anunciada na semana passada, todas as empresas do país, exceto as financeiras, poderão renegociar com o governo federal dívidas fiscais e previdenciárias
contraídas até 31 de agosto último. O volume renegociado, segundo cálculos do governo, pode
chegar a R$ 156 bilhões. O prazo
para adesão ao programa termina
no último dia útil de dezembro.
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