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Para compensar queda, lojas aumentam preços
DA SUCURSAL DO RIO
Apesar de o consumidor estar
comprando menos quantidade
de produtos, o faturamento nominal (sem descontar a inflação)
do comércio varejista cresceu
14,53% de janeiro a agosto deste
ano. No período, a inflação oficial
do país (IPCA, Índice Nacional de
Preços ao Consumidor Amplo,
também calculado pelo IBGE) foi
de 7,22%.
"Se, por um lado, temos a queda
das vendas em termos de volume,
porque o consumidor está comprando menos, por outro, há aumento da receita, em razão de haver aumentos de preços no período. O comerciante tenta, em parte, compensar a queda aumentando os preços", disse Nilo Macedo,
do IBGE.
Os números do IBGE até agosto
mostraram que, dos cinco grupos
que compõem o indicador do varejo, o dos combustíveis e lubrificantes apresentou o maior crescimento da receita nominal de vendas, chegando a 24,17%.
O grupo que congrega super e
hipermercados e demais estabelecimentos que vendem alimentos,
bebidas e fumo ficou em segundo
lugar no aumento da receita até
agosto, com 16,37%.
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