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São Paulo, quarta-feira, 15 de outubro de 2003

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Para compensar queda, lojas aumentam preços

DA SUCURSAL DO RIO

Apesar de o consumidor estar comprando menos quantidade de produtos, o faturamento nominal (sem descontar a inflação) do comércio varejista cresceu 14,53% de janeiro a agosto deste ano. No período, a inflação oficial do país (IPCA, Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, também calculado pelo IBGE) foi de 7,22%.
"Se, por um lado, temos a queda das vendas em termos de volume, porque o consumidor está comprando menos, por outro, há aumento da receita, em razão de haver aumentos de preços no período. O comerciante tenta, em parte, compensar a queda aumentando os preços", disse Nilo Macedo, do IBGE.
Os números do IBGE até agosto mostraram que, dos cinco grupos que compõem o indicador do varejo, o dos combustíveis e lubrificantes apresentou o maior crescimento da receita nominal de vendas, chegando a 24,17%.
O grupo que congrega super e hipermercados e demais estabelecimentos que vendem alimentos, bebidas e fumo ficou em segundo lugar no aumento da receita até agosto, com 16,37%.


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