DE WASHINGTON

O déficit dos Estados Unidos fechou o ano fiscal terminado no dia 30 de setembro em US$ 319 bilhões, cerca de 2,59% do PIB (Produto Interno Bruto) abaixo das previsões anteriores do governo norte-americano, que chegou a esperar um rombo de o US$ 427 bilhões nas avaliações feitas em fevereiro, mas ainda acima da média histórica de 2,3% do PIB.
A redução foi significativa em relação ao ano fiscal passado, que fechou em US$ 412 bilhões, e em relação ao acumulado de 12 meses em dezembro de 2004 -US$ 668 bilhões. Também serve para impulsionar o presidente George W. Bush e a política de corte de impostos, com meta de reduzir à metade o déficit em 2009.
O número se explica pelo aumento na arrecadação alavancado pelo crescimento da economia. A passagem do furacão Katrina pelo país, porém, pode provocar um revés nas metas de Bush e no desempenho da atividade econômica.
A equipe do presidente se esmera em encontrar cortes nas despesas para custear US$ 200 bilhões na reconstrução das cidades afetadas pelo furacão. O valor da fatura circula em comentários em Washington, embora o governo ainda não tenha se comprometido com o corte no Orçamento ou com a origem dos recursos. (ID)


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