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São Paulo, sábado, 15 de novembro de 2003

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NA TRIBUNA

Vice defende que ideologia não afete os acordos

"Temos que nos abrir", diz Alencar sobre as negociações comerciais

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O vice-presidente da República, José Alencar, afirmou que o Brasil deve negociar a abertura comercial sem ideologia e sem paixão.
"O Brasil tem grande condição de competir. Não tem que ter medo de aberturas. Temos que nos abrir. É claro, negociar bem é importante. Negociar com isenção de qualquer tipo de ideologia ou de paixão. Negociar pensando no verdadeiro interesse nacional", disse, num seminário em Brasília.
Alencar voltou a cobrar crescimento da economia. "O Brasil precisa crescer com taxas mais altas, e a meta deve ser posta em um patamar ambicioso; 4% é muito pouco." A meta de crescimento para 2004 é de 3,5%. Alencar classificou de "ridículo" o crescimento do país nos últimos 20 anos.
Ainda em relação à condução das negociações sobre abertura comercial, ele afirmou que não se pode "submeter uma economia, numa competição internacional, a um tratamento desigual". Alencar é dono da Coteminas, empresa exportadora da área têxtil, mas está afastado da administração.
Alencar fez uma crítica indireta à carga tributária e à situação da infra-estrutura, quando disse que o "tratamento desigual" pode vir de "uma decisão de Estado, como o sistema tributário ou a infra-estrutura de transportes".


Colaborou a Folha Online


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