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NA TRIBUNA
Vice defende que ideologia não afete os acordos
"Temos que nos abrir", diz Alencar sobre as negociações comerciais
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O vice-presidente da República,
José Alencar, afirmou que o Brasil
deve negociar a abertura comercial sem ideologia e sem paixão.
"O Brasil tem grande condição
de competir. Não tem que ter medo de aberturas. Temos que nos
abrir. É claro, negociar bem é importante. Negociar com isenção
de qualquer tipo de ideologia ou
de paixão. Negociar pensando no
verdadeiro interesse nacional",
disse, num seminário em Brasília.
Alencar voltou a cobrar crescimento da economia. "O Brasil
precisa crescer com taxas mais altas, e a meta deve ser posta em um
patamar ambicioso; 4% é muito
pouco." A meta de crescimento
para 2004 é de 3,5%. Alencar classificou de "ridículo" o crescimento do país nos últimos 20 anos.
Ainda em relação à condução
das negociações sobre abertura
comercial, ele afirmou que não se
pode "submeter uma economia,
numa competição internacional,
a um tratamento desigual". Alencar é dono da Coteminas, empresa exportadora da área têxtil, mas
está afastado da administração.
Alencar fez uma crítica indireta
à carga tributária e à situação da
infra-estrutura, quando disse que
o "tratamento desigual" pode vir
de "uma decisão de Estado, como
o sistema tributário ou a infra-estrutura de transportes".
Colaborou a Folha Online
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