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Iniciativa recebe aprovação de empresários
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Empresários que participaram
da cerimônia de assinatura do decreto que reduziu o IPI sobre bens
de capital elogiaram a medida e
classificaram como "importante"
a sinalização do governo de chegar à alíquota zero até o final do
mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2006.
"É um sinal claro da disposição
do governo de trabalhar no sentido contrário à idéia de alguns setores de que há uma sanha arrecadatória. Enxergamos a medida
como a primeira de uma série que
esperamos que aconteça", disse
Geraldo Coutinho, primeiro-vice-presidente da Firjan (Federação
das Indústrias do Estado do Rio
de Janeiro).
Para o presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado
de São Paulo), Horácio Lafer Piva,
a medida é importante porque incentiva os investimentos do setor
produtivo. A opinião é semelhante à de Luiz Carlos Delben Leite,
da Abimaq (Associação Brasileira
da Indústria de Máquinas e Equipamentos).
"O sinal é até mais importante
do que a redução feita porque
aponta que o governo pretende
enfrentar os problemas da política industrial", afirmou Piva.
Segundo o presidente da Fiesp,
ainda há mudanças necessárias a
ser feitas em relação aos juros
bancários, ao apoio a setores que
incentivam a abertura de vagas,
como saneamento e habitação, e a
política tributária e trabalhista.
De acordo com empresários
que participaram da assinatura
do decreto, no Palácio do Planalto, o ministro Antonio Palocci Filho (Fazenda) disse que o plano
do governo seria zerar a alíquota
em cinco anos. Em seguida, o presidente Lula, ao discursar, corrigiu e afirmou que a redução seria
feita até o final do governo.
Também participaram o empresário Ivoncy Ioschpe, presidente do Iedi (Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial), e os ministros José Dirceu (Casa Civil) e Luiz Furlan
(Desenvolvimento). "Dando continuidade à redução do custo-Brasil, vamos poder atrair investimentos", disse Ioschpe.
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