São Paulo, sexta-feira, 16 de janeiro de 2004

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Iniciativa recebe aprovação de empresários

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Empresários que participaram da cerimônia de assinatura do decreto que reduziu o IPI sobre bens de capital elogiaram a medida e classificaram como "importante" a sinalização do governo de chegar à alíquota zero até o final do mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2006.
"É um sinal claro da disposição do governo de trabalhar no sentido contrário à idéia de alguns setores de que há uma sanha arrecadatória. Enxergamos a medida como a primeira de uma série que esperamos que aconteça", disse Geraldo Coutinho, primeiro-vice-presidente da Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro).
Para o presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), Horácio Lafer Piva, a medida é importante porque incentiva os investimentos do setor produtivo. A opinião é semelhante à de Luiz Carlos Delben Leite, da Abimaq (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos).
"O sinal é até mais importante do que a redução feita porque aponta que o governo pretende enfrentar os problemas da política industrial", afirmou Piva.
Segundo o presidente da Fiesp, ainda há mudanças necessárias a ser feitas em relação aos juros bancários, ao apoio a setores que incentivam a abertura de vagas, como saneamento e habitação, e a política tributária e trabalhista.
De acordo com empresários que participaram da assinatura do decreto, no Palácio do Planalto, o ministro Antonio Palocci Filho (Fazenda) disse que o plano do governo seria zerar a alíquota em cinco anos. Em seguida, o presidente Lula, ao discursar, corrigiu e afirmou que a redução seria feita até o final do governo.
Também participaram o empresário Ivoncy Ioschpe, presidente do Iedi (Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial), e os ministros José Dirceu (Casa Civil) e Luiz Furlan (Desenvolvimento). "Dando continuidade à redução do custo-Brasil, vamos poder atrair investimentos", disse Ioschpe.


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