São Paulo, sábado, 16 de janeiro de 1999

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Sindicato e Scania negociam demissões

da Reportagem Local

Os trabalhadores da fábrica da Scania em São Bernardo, no ABC paulista, entregaram ontem à direção da empresa uma contraproposta para evitar 200 demissões na linha de produção.
Após a volta das férias coletivas, no início de janeiro, empresa e comissão de fábrica iniciaram negociações para evitar as dispensas.
A fábrica já demitiu cerca de 200 operários no final do ano passado e tem um efetivo de aproximadamente 2.500 trabalhadores.
Pela proposta inicial da Scania, a jornada de trabalho, que atualmente pode oscilar entre 32 horas e 44 horas semanais, seria ampliada para uma faixa entre 24 horas e 48 horas semanais.
A contraproposta dos trabalhadores prevê uma oscilação mínima de 24 horas semanais e máxima de 44 horas semanais.
A montadora também propôs que o limite do banco de horas passasse das atuais 120 horas para 400 horas. Os trabalhadores propuseram limite de 240 horas.
Esse limite é o número máximo de horas que o trabalhador pode ficar devendo para a empresa quando a jornada é reduzida. Ele trabalha menos e recebe o mesmo salário. Quando a produção sobe, ele compensa as horas devidas. (ME)



Texto Anterior | Próximo Texto | Índice


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Agência Folha.