São Paulo, quarta-feira, 16 de março de 2005

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TENDÊNCIAS INTERNACIONAIS

O VÔO DA ÁGUIA

Crescem vendas no varejo nos EUA
As vendas no varejo nos Estados Unidos aumentaram em fevereiro, o que gerou otimismo sobre a expansão da economia no primeiro trimestre. As vendas subiram 0,5%, segundo o Departamento do Comércio do país.
O dado ficou ligeiramente abaixo das expectativas do mercado, que previa expansão de 0,6%. O resultado do mês de janeiro foi revisado, porém, e passou de queda de 0,3% para alta de 0,3%.
A força das vendas do varejo fez com que vários analistas aumentassem sua previsão de gastos do consumidor para o primeiro trimestre do ano.
O apetite dos consumidores também reforçou a expectativa de que o Fed (Federal Reserve, o banco central americano) continue aumentando a taxa básica de juros da economia nas suas próximas reuniões.

BARRIL DE PÓLVORA

Opep planeja elevar produção em maio
A Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo), que produz 40% do petróleo mundial, pretende elevar sua produção na tentativa de dar fim à disparada dos preços da commodity, que ameaça a economia mundial, disse o presidente da organização.
"Há consenso entre todos nós de que precisamos elevar a produção em 500 mil barris por dia ou mais", disse ontem o ministro kuaitiano e presidente da Opep, Ahmad Fahd al-Sabah, a repórteres em Isfahan, no Irã. Um comitê de três ministros, entre os quais o xeque Ahmad, recomendou que o aumento da produção comece em 1º de maio, disse ele.
O petróleo subiu para US$ 55,05 o barril na Bolsa de Nova York ontem. O barril do tipo Brent também avançou e ficou em US$ 53,75 na Bolsa de Londres, cotação recorde.

LIVRE COMÉRCIO

Guatemala sanciona tratado com EUA
O presidente Oscar Berger sancionou o Tratado de Livre Comércio com os Estados Unidos, já ratificado pelo Congresso. Houve protestos contra a aprovação do tratado na semana passada, que deixaram pelo menos 50 pessoas feridas. De acordo com o vice-presidente Eduardo Stein, o interesse da Guatemala no tratado é tornar o país mais competitivo. Do contrário, "a Guatemala não poderia enfrentar as exigências da globalização", disse.


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