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Ativos dos fundos de pensão chegam a 18% do PIB
Valor atingiu R$ 374,7 bi ao fim de 2006, elevação de 17%
DA FOLHA ONLINE
Os ativos dos fundos de pensão brasileiros cresceram 17% e
somaram R$ 374,72 bilhões em
2006, segundo balanço da
Abrapp (Associação Brasileira
das Entidades Fechadas de
Previdência Complementar).
Em 2005, os ativos haviam totalizado R$ 320,20 bilhões.
Com esse desempenho, a
participação no PIB (Produto
Interno Bruto) dos ativos dos
fundos de pensão do país subiu
de 16,5% para 18% de 2005 para
o ano passado.
Segundo Fernando Pimentel, presidente da Abrapp, o
crescimento patrimonial ocorreu por conta da gestão de investimentos dos fundos. "As
contribuições pagas pelas empresas e pelos trabalhadores já
são menores do que as importâncias destinadas ao pagamento de benefícios", afirmou.
O balanço dos fundos de pensão mostrou ainda que houve
superávit de R$ 30,4 bilhões,
resultado de retorno de R$ 56,9
bilhões com as aplicações menos R$ 26,5 bilhões de necessidade atuarial.
Reservas
O total das reservas dos fundos somou R$ 352,19 bilhões
em dezembro de 2006, ante R$
292,25 bilhões no mesmo mês
no balanço anterior.
O levantamento da Abrapp
mostra ainda que a rentabilidade média da carteira de investimentos dos fundos de pensão
brasileiros foi de 23,6% ao ano.
De dezembro de 2005 para o
mesmo mês de 2006, os fundos
aumentaram a participação de
ações na carteira global de investimentos -de 20,3% do total para 21%- e dos fundos de
investimentos em renda variável -de 12,1% para 12,5%.
O balanço do setor mostra
ainda que houve também decréscimo nas aplicações em
imóveis -de 4,2% do total para
3,3%- e nos fundos de investimento em renda fixa -de
46,4% para 44,9%.
Hoje, sai o balanço relativo
ao ano passado da Previ, o fundo de pensão dos funcionários
do Banco do Brasil, que é o
maior do país.
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