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São Paulo, sexta-feira, 16 de maio de 2003

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O VAIVÉM DAS COMMODITIES

Brasil e México têm...
O Brasil e o México têm um comércio ainda muito incipiente. Dos 796 itens incluídos em um acordo de complementação econômica dos dois países, o México importa US$ 1,4 bilhão, mas o Brasil participa com apenas US$ 40 milhões desse valor. Já o Brasil importa US$ 1,7 bilhão desses produtos, e a participação mexicana se limita a US$ 24 milhões.

...muito que se aproximar
O setor agroindustrial é um dos que atraem os mexicanos. Os empresários que visitaram a Agrishow ficaram impressionados com a competitividade dos preços e com a alta tecnologia dos produtos. Os mexicanos querem alianças e joint ventures com os brasileiros nesse e em outros setores.

Na Fiesp
Para estreitar o comércio bilateral, representantes de quatro Estados mexicanos estarão na Fiesp no dia 27. Roberto Diaz, conselheiro comercial do México em São Paulo, diz que acordos com o Brasil abrem as portas -para os brasileiros- dos demais países com que os mexicanos têm acordos econômicos.

Áreas de interesse
Diaz diz que na área de alimentos, Brasil e México poderão agregar valor aos produtos negociados. Os mexicanos têm interesse, ainda, nos setores de móveis, papel, máquinas, plásticos, autopeças, indústria aeroespacial, têxtil e química.

Efeito estoques
Os fundos de investimentos entraram pesado nas negociações de trigo ontem em Chicago, o que levou os preços para o maior patamar dos últimos sete meses.

Sem aftosa
Duarte Nogueira, secretário de Agricultura do Estado de São Paulo, vai a Paris no dia 18 mostrar que há sete anos não ocorre um foco de aftosa no Estado. O secretário participa do encontro da Organização Internacional de Epizootias.

50 anos doces
A Usina Santa Maria, de Cerquilho (SP), comemora neste final de semana 50 anos de produção, atingindo 1 milhão de sacas de açúcar por ano e 50 milhões de litros de álcool. A usina, que processa 1,1 milhão de toneladas de cana, espera processar 10% a mais no ano que vem.

Balanço da Expozebu
A Expozebu 2003 movimentou R$ 97 milhões, 50% mais do que em 2002. Só os leilões comercializaram 18 mil animais, no valor de R$ 68 milhões. Vieram visitantes de 23 países, com um total de 245 estrangeiros na feira.

Em baixa
Os preços do frango não se sustentaram e tiveram a segunda queda na semana. Ontem, o quilo da ave viva recuou para R$ 1,20 nas granjas paulistas, com queda de 7,7% desde o início do mês. Há 30 dias, o quilo do frango era negociado a R$ 1,50 nas granjas.

Safra mundial de café
A safra 2002/3 fica em 117 milhões de sacas de 60 quilos, 7 milhões a mais do que na anterior, segundo a Organização Internacional do Café. No Brasil, parte dos produtores não gostou dos R$ 190 por saca estipulados para os leilões de café.

E-mail:
mzafalon@folhasp.com.br


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