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Novo produto estimula setor
DA REPORTAGEM LOCAL
O lançamento de um novo produto destinado a profissionais liberais e trabalhadores da economia informal, o chamado VGBL
(Vida Gerador de Benefício Livre), impulsionou o crescimento
dos fundos de previdência em
meio à crise do setor. Do total
captado no ano por esses fundos,
49,3% foram aplicados nos
VGBLs. Só o Bradesco captou
R$ 1 bilhão com esse produto.
O VGBL é um modelo de seguro
de vida resgatável ao final de um
determinado prazo. Por sua estrutura, é muito semelhante a um
fundo para acumulação de renda
para a aposentadoria.
Assim como no PGBL (Plano
Gerador de Benefício Livre), principal produto de previdência privada do mercado, o investidor
aplica mensalmente uma quantia
que vai para um fundo. Não há
nenhuma rentabilidade garantida. No final da contratação, pode
resgatar o que acumulou e comprar uma renda para complementar a aposentadoria oficial.
A diferença entre os dois produtos é apenas fiscal. No PGBL, pode-se abater o total aplicado da
renda bruta anual, dentro do limite de 12%. Mas, quando o investidor for sacar, o IR incidirá sobre o
saldo total, de acordo com a tabela progressiva. É o que os técnicos
chamam de diferimento fiscal: o
imposto que não foi pago sobre o
salário será pago no resgate da
aplicação. A mordida pode chegar a 27,5% do saldo da aplicação.
Já o VGBL, criado como seguro,
não tem a vantagem fiscal. A diferença é que, na hora do resgate ou
do recebimento da aposentadoria, o leão só ataca os rendimentos
da aplicação, e não o capital total
acumulado.
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