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Novo mínimo
divide opiniões
de
parlamentares
ROSE ANE SILVEIRA
DA FOLHA ONLINE, EM BRASÍLIA
O reajuste do salário mínimo para R$ 300 a partir de
maio dividiu as opiniões no
Congresso Nacional. O valor
foi bem-aceito, mas a data de
validade do reajuste provocou reclamações da oposição e até mesmo de aliados
do governo. Para o senador
Paulo Paim (PT-RS) a data
para o reajuste é uma "grande decepção". "Eu lamento
que a decisão tenha sido essa. Eu via com simpatia o
reajuste para R$ 300 se fosse
dado a partir de 1º de janeiro. Em maio é melhor que se
dê os R$ 320".
Paulo Paim criticou ainda
a proposta do governo de
editar uma nova medida
provisória para reajustar o
valor do mínimo. "Se for só
para maio não há necessidade de uma medida provisória. Basta o governo determinar que sejam votados os
projetos existentes no Congresso que tratam do salário
mínimo".
Para o vice-presidente nacional do PSDB, senador
Leonel Pavan (SC), o governo "blefou". "Enganou a
própria base aliada, que vinha se vangloriando dos R$
300 ainda em janeiro", disse.
Segundo Pavan, o PSDB tinha visto com "bons olhos"
o mínimo de R$ 300 a partir
de janeiro. "Temos que avaliar nossa posição agora. O
governo não frustrou só a
base aliada ou a oposição,
frustrou a nação brasileira."
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