DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), se reuniram ontem para definir quem vai comandar as comissões temáticas criadas para analisar os projetos que fazem parte do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). "A oposição terá mais de uma", disse o deputado na saída do encontro, em Brasília.
O objetivo da criação das comissões especiais é agilizar a tramitação e permitir que o governo tenha maior controle sobre eventuais modificações no pacote do crescimento.
Chinaglia comentou vários nomes com Lula. Ao todo, são quatro projetos de lei e oito medidas provisórias. Um dos postos mais importantes, o da comissão que vai cuidar da criação de fundo com dinheiro do FGTS está definido, mas não revelado.
O anúncio oficial dos relatores será feito na quinta-feira, após o Carnaval. A decisão de dar mais de uma relatoria à oposição faz parte dos compromissos que o petista firmou para conseguir ser eleito presidente da Câmara. "Considero democrático que todos os partidos com representação tenham relatorias", disse Chinaglia. "Mas o critério da proporcionalidade não pode ser absolutizado."
O presidente da Câmara, ex-líder do governo, disse que as MPs não deverão ser votadas até o dia em que passam a trancar a pauta, 19 de março. A partir daí, nada mais pode ser votado na Câmara até que as MPs sejam analisadas pelos deputados.


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