ISABEL CLEMENTE
da Sucursal do Rio

O Proex, programa de financiamento às exportações gerido pelo Banco do Brasil, atendeu, nos quatro primeiros meses do ano, a 225 empresas -quase 85% do total (269) em 1997.
Das empresas atendidas agora, 85 (38%) estão usando o Proex pela primeira vez, segundo o levantamento mais recente do banco.
O número de financiamentos concedidos de janeiro a abril cresceu 133,5% em relação ao mesmo período do ano passado. Foram 2.550 operações, contra 1.092, diz o gerente-executivo da Unidade de Relações com o Governo do BB, Renato Naegele.
Em ritmo muito mais acelerado, o Proex -um dos instrumentos de que dispõe o governo para atingir a meta de dobrar as exportações entre 1997 e 2002- tem pela frente o desafio de esgotar a verba prevista para o ano: R$ 1,45 bilhão.
Em 97, apenas 40% da verba de R$ 1 bilhão foi desembolsada, embora tenha sido também o ano que marcou a guinada do programa. O BB registrou 4.944 operações, contra 2.132 no ano anterior e 1.104 em 95.
Os financiamentos contratados no início deste ano significam um comprometimento de R$ 2,3 bilhões em recursos do Proex, a serem liberados ao longo deste e dos próximos anos.
Na balança comercial haverá uma alavancagem de US$ 11,1 bilhões em exportações, diz Naegele.
Para Naegele, o resultado obtido no início deste ano é o efeito da simplificação do processo e da divulgação do sistema.
O esforço começou no ano passado, com o lançamento do Programa de Geração de Negócios Internacionais, em 11 Estados. A seguir, veio o Guia Prático Proex, publicação com o passo a passo do programa enviado para 6.400 empresas em todo o país.
A partir de segunda-feira, técnicos da Área Internacional do BB darão início a uma série de visitas a várias empresas paulistas, com o objetivo de levá-las a operar no mercado internacional.



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