São Paulo, domingo, 17 de maio de 1998

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Senai reestrutura seus cursos

da Reportagem Local

Alvo de críticas ao longo da semana, por uma suposta defasagem em seus cursos da qualificação profissional, o Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial) afirma que está acompanhando as mudanças no mercado de trabalho.
Parte das críticas partiram do presidente da Força Sindical, Luiz Antônio de Medeiros, para quem o Senai estaria qualificando trabalhadores para profissões em processo de extinção.
Segundo Milton Gava, diretor de educação do Senai-SP, uma pesquisa finalizada no ano passado com 1.300 indústrias do Estado está balizando a oferta de cursos da entidade.
"Levantamos quais postos de trabalho e quais os perfis profissionais são demandados pelas empresas", disse.
"O Medeiros está criticando o Senai de dez anos atrás", afirmou Gava, acrescentando que a própria Força Sindical mantém convênios com o Senai.
Entre as várias modalidades de cursos oferecidos pela entidade, estão os de curta duração, predominantemente gratuitos, para adultos desempregados ou que se sentem ultrapassados em relação à tecnologia.
Em 97, nessa modalidade, o Senai atendeu 122 mil pessoas.
"Esses cursos são voltados para o auto-emprego e ensinam ocupações como as de encanador, pedreiro, padeiro ou mecânico de injeção eletrônica", explicou o diretor do Senai. (ME)



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