da Reportagem Local

Os seguros de saúde Bradesco que atenderão às exigências da lei custarão de 8% a 15% mais que os antigos contratos.
Os cálculos foram apresentados por Julio Bierrenbach, vice-presidente de seguros de saúde da Bradesco.
Com os aumentos, a média de preços dos seguros dessa empresa passará de R$ 60 para R$ 66.
A alta de preço só atingirá quem quiser passar para os contratos novos.
"Os contratos em vigor não sofrerão reajustes além daqueles já previstos", afirma Bierrenbach.
Os reajustes previstos podem ser os anuais, baseados na inflação, e aqueles por mudança de faixa etária. Aos clientes será dada a opção de manter o plano antigo ou migrar para um de maior cobertura.
"A opção está prevista na lei", diz o executivo.
Quem optar por um novo contrato estará sujeito aos aumentos.
Atualmente a Bradesco oferece pacotes cujos preços variam de R$ 30 a R$ 600 por mês.
As demais empresas consultadas pela Folha, entre elas Amil, Golden Cross e Sul América, não tinham calculado ainda os reajustes, mas dizem que deverá haver aumento.
Os executivos afirmam que, com a ampliação da cobertura, aumentam os custos. O resultado são preços mais altos.
Os planos mínimos da lei, segundo a Abramge, poderão ser 100% mais caros que alguns planos básicos atuais. (AS)



Texto Anterior | Próximo Texto | Índice