DA FOLHA ONLINE

A desvalorização do real em relação ao dólar no ano passado fez as cidades brasileiras caírem para as últimas posições no ranking de custo de vida das maiores cidades do mundo.
São Paulo, que ocupava no ano passado o 98º lugar entre as cidades mais caras do mundo, passou para a 136ª posição, segundo a pesquisa de 2003 realizada pela consultoria Mercer Human Resource Consulting em 144 cidades. Já o Rio de Janeiro passou do 99º lugar para a 137ª posição.
O levantamento foi feito em grandes cidades e levou em conta gastos com comida, habitação, roupas, transporte e entretenimento. As cidades de Tóquio e Moscou foram apontadas como as mais caras para viver. No ano passado, Hong Kong tinha o custo de vida mais alto no mundo.
Assunção, no Paraguai, tornou-se a cidade mais barata do mundo, resultado influenciado pela desvalorização da moeda local, o guarani. Johannesburgo (África do Sul) ocupava o posto até o ano passado.
Nova York ficou em décimo lugar. No ano passado, a cidade ocupava a sétima posição.
Na União Européia, a cidade mais cara é Londres, que ficou em sétimo lugar. Os custos com habitação e transporte são os mais altos do continente.


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