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GUERRA NA TV
AmBev queria suspender filmes considerados "pejorativos" e "oportunistas"
Conar mantém comercial da empresa
da Reportagem Local
O Conar (Conselho Nacional
de Auto-regulamentação Publicitária) negou o pedido de liminar para suspensão de dois filmes publicitários da cervejaria
Kaiser feito pelas empresas
Brahma e Antarctica.
O órgão avaliou não existir
fundamentos para a liminar e
indeferiu o pedido em despacho
assinado pelo relator Enio Basílio Rodrigues e pelo diretor executivo Edney Narchi.
Os comerciais dão a entender
para o consumidor que, após a
fusão que cria a AmBev, todas as
cervejas produzidas pela nova
companhia serão iguais entre si,
apesar das marcas diferentes.
Brahma e Antarctica consideraram o anúncio "pejorativo às
marcas produzidas pelas duas
empresas", segundo comunicado de imprensa.
No comunicado, as empresas
afirmam que o comercial "induz
a um juízo de valor equivocado
sobre os objetivos da AmBev,
com o intuito de confundir os
consumidores e denegrir a imagem das marcas produzidas".
O anúncio da Kaiser ainda é
classificado de "oportunista".
Brahma e Antarctica reafirmaram que "tanto os sabores e fórmulas originais serão preservados, como as estruturas de distribuição, marketing e promoção".
A Kaiser gastou R$ 5 milhões
para gravar os dois comerciais e
colocá-los no ar por 15 dias.
Em ambos, a empresa usa o
personagem "baixinho da Kaiser". Em um deles, o "baixinho"
está em um bar e observa outro
cliente chegar ao balcão e pedir,
sucessivamente, algumas marcas de cerveja da Brahma e da
Antarctica.
O garçom, ao atendê-lo, mantém a mesma garrafa sobre o
balcão, apenas substituindo os
rótulos.
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