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Comércio de SP prevê leve expansão no mês
DA REPORTAGEM LOCAL
A pouco mais de dois meses para o Natal, o comércio paulista deve começar a registrar, em outubro, melhores resultados. Estimativa da ACSP (Associação Comercial de São Paulo) leva em conta a
possibilidade de uma leve expansão nas vendas neste mês em relação a igual período do ano passado. Na pior das hipótese, há uma
expectativa de empate.
Espera-se uma expansão de 4%
a 5% nas vendas a prazo e uma
queda nas vendas à vista de 2% a
3% no mês sobre 2002. "Na média, devemos ficar no zero a zero
ou registrar até uma ligeira expansão de um ponto percentual",
diz Emílio Alfieri, economista da
ACSP. Os números são estimados
com base nas consultas dos lojistas ao SPC (Serviço de Proteção
ao Crédito) e ao Usecheque.
Até o momento, os dados são
animadores. Em relação a setembro, as consultas para a venda
parcelada e à vista cresceram de 1º
a 15 de outubro. A alta é de 11,9% e
12,1%, respectivamente. A alta
não deve se manter, contudo, até
o final do mês porque a primeira
quinzena incluiu as vendas de
Dias das Crianças.
Para a ACSP, já existem sinais
de uma leve mudança no humor
do consumidor.
Há cinco meses consecutivos o
varejo em São Paulo registra retração nas vendas, mas o ritmo de
queda perdeu a força.
Se em maio a queda no faturamento real chegou a 8,5% (em relação a igual período do ano anterior), em setembro o tombo foi
menor, com retração de 3,48%,
informou ontem a Fecomercio SP
(Federação do Comércio do Estado de São Paulo). De maio a setembro, as taxas foram caindo aos
poucos.
Em julho, a retração no faturamento atingiu 5,7%. Em agosto, a
queda foi de 4,9% e chegou a 3,4%
de redução no mês passado. A
análise foi realizada no varejo da
capital e da região metropolitana
de São Paulo.
"Boa a situação não está, mas a
diminuição no ritmo de queda
mostra que já existe algum sinal
de reversão na tendência passada", diz Oiram Corrêa, economista da Fecomercio SP.
Mesmo com expectativas mais
otimistas para outubro, a maioria
dos setores (calçados, eletrônicos
roupas) ainda carrega resultados
negativos nas vendas há meses.
Em setembro, em relação a agosto, só o comércio automotivo registrou elevação nos resultados.
(ADRIANA MATTOS)
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