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PREVIDÊNCIA
Prazo termina amanhã
Sem acordo com BB, Previ pode sofrer intervenção
DA SUCURSAL DO RIO E
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O Banco do Brasil e a Previ (fundo de pensão dos funcionários do
banco) não chegaram a um acordo para cumprir a emenda constitucional nš 20, que exige o nivelamento das contribuições de empregados e empresa.
O prazo para o enquadramento
à nova regra foi estendido até
amanhã. Se persistir o impasse, a
SPC (Secretaria de Previdência
Complementar) colocará um diretor fiscal na Previ, o que equivale a uma intervenção branca.
A emenda determina que funcionário e empresa contribuam
com o mesmo valor. Hoje, o BB
contribui com R$ 2 para cada R$ 1
de contribuição do empregado. A
Previ é o maior fundo de pensão
do país, com 120 mil associados e
patrimônio de R$ 34 bilhões.
As duas partes concordam que
o nivelamento seja feito pela redução à metade da contribuição
do banco, e não pelo aumento da
contribuição do empregado.
A diferença seria coberta com
parte do superávit de R$ 4 bilhões
acumulado nos últimos dois anos
pela Previ. O impasse surgiu na
utilização do superávit.
Segundo o diretor de controle
do BB, Antônio Luiz Rios, existe
um contrato que determina a destinação de dois terços do superávit ao pagamento dos inativos. O
banco quer incluir a destinação
no acordo, mas a Previ discorda.
Henrique Pizzolato, diretor previdenciário da Previ, diz que a diretoria quer consultar os associados sobre tal decisão, por envolver o patrimônio da entidade.
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