São Paulo, domingo, 17 de dezembro de 2000

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PREVIDÊNCIA
Prazo termina amanhã
Sem acordo com BB, Previ pode sofrer intervenção

DA SUCURSAL DO RIO E
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O Banco do Brasil e a Previ (fundo de pensão dos funcionários do banco) não chegaram a um acordo para cumprir a emenda constitucional nš 20, que exige o nivelamento das contribuições de empregados e empresa.
O prazo para o enquadramento à nova regra foi estendido até amanhã. Se persistir o impasse, a SPC (Secretaria de Previdência Complementar) colocará um diretor fiscal na Previ, o que equivale a uma intervenção branca.
A emenda determina que funcionário e empresa contribuam com o mesmo valor. Hoje, o BB contribui com R$ 2 para cada R$ 1 de contribuição do empregado. A Previ é o maior fundo de pensão do país, com 120 mil associados e patrimônio de R$ 34 bilhões.
As duas partes concordam que o nivelamento seja feito pela redução à metade da contribuição do banco, e não pelo aumento da contribuição do empregado.
A diferença seria coberta com parte do superávit de R$ 4 bilhões acumulado nos últimos dois anos pela Previ. O impasse surgiu na utilização do superávit.
Segundo o diretor de controle do BB, Antônio Luiz Rios, existe um contrato que determina a destinação de dois terços do superávit ao pagamento dos inativos. O banco quer incluir a destinação no acordo, mas a Previ discorda.
Henrique Pizzolato, diretor previdenciário da Previ, diz que a diretoria quer consultar os associados sobre tal decisão, por envolver o patrimônio da entidade.



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