São Paulo, sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

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Para analista, medida atenua risco com chuva

DA SUCURSAL DO RIO

Na avaliação do coordenador do Gesel (Grupo de Estudos do Setor Elétrico) da UFRJ, Nivalde de Castro, a regulamentação da contratação de energia de reserva mostra que o governo federal quer fugir do risco de falta de chuvas.
"O equilíbrio da oferta para este ano depende de dois santos: são Pedro, que precisa nos mandar chuva, e Nossa Senhora das Graças, para nos trazer GNL (Gás Natural Liqüefeito). Essa medida é uma forma de se proteger contra a eventual falta de chuva", disse.
Mesmo com essas variáveis, o professor afirma que não há risco de um apagão em 2008 em razão do nível dos reservatórios. O problema, segundo ele, é verificar como eles estarão em dezembro, o que poderá sinalizar se existirão ou não problemas de oferta de energia em 2009.
Castro estima que o resultado do leilão para compra de energia de reserva indicará uma tarifa de valor mais alto. "Essa energia será usada como um backup caso aumente o risco hidrológico em 2009", disse.


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