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São Paulo, terça-feira, 18 de fevereiro de 2003

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Dona de restaurante diz que faz "malabarismo"

DA REDAÇÃO

Josefina Moreira, dona do restaurante Aroma Café, no bairro de Higienópolis, diz que, após as saídas do uísque 12 anos e do salmão do cardápio, agora é a vez das verduras. Os primeiros foram por causa do dólar; as verduras, devido às chuvas", diz ela.
"É preciso não entrar na roda-vida dos preços altos, e só com malabarismo se consegue isso." A primeira providência foi colocar no cardápio um aviso aos clientes: "Devido aos elevados preços, deixamos temporariamente de trabalhar com este produto".
"Não posso perder a qualidade dos pratos servidos, por isso busco alternativas", diz ela. Mudou os locais de compras das verduras, negocia prazos maiores de pagamento com os revendedores e substitui as mais caras pelas mais baratas.
A alface americana, por exemplo, que custava R$ 1,38 o quilo há algumas semanas, e que agora está a R$ 6,09, com alta de 400%, está temporariamente fora do cardápio. Volta quando passar essa fase sazonal, diz ela.
Flávio Luiz Godas, da Ceagesp, diz que esse é o comportamento correto. Ele recomenda a substituição da rúcula, da alface e da escarola por por acelga e repolho, produtos mais resistentes à chuva e ao calor e com preços menores.
A Ceagesp indica, ainda, maior uso de batata, mandioca e cenoura neste período em que as verduras estão com preços altos. (MZ)


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