São Paulo, quinta-feira, 18 de março de 2004

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Para consumidor, queda não vai aliviar crediário

DA REDAÇÃO

A redução da taxa básica de juros de 16,5% para 16,25% terá um efeito muito pequeno nas operações de crédito ao consumidor e às empresas, segundo afirmou a Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade).
Segundo estimativa da associação, a taxa média de juros cobrada de pessoas físicas diminuirá de 7,62% para 7,6% ao mês (ou 140,85% ao ano).
Os juros cobrados no comércio terão queda de 0,33%, de 6,1% para 6,08% ao mês (equivalente a 103,05% ao ano). Um consumidor que decidir comprar em 12 parcelas uma geladeira cujo preço à vista seja de R$ 800 terá que pagar no total R$ 1.150,08 com a nova taxa. A diferença é de R$ 1,32 em relação ao custo das 12 prestações com a Selic em 16,5%.
Em caso de utilização do cheque especial por 20 dias, o valor correspondente aos juros cobrados no período cairia só 14 centavos, de R$ 56,47 para R$ 56,33 -a taxa nessa modalidade foi de 8,47% para 8,45% ao mês.
Já para pessoas jurídicas, os empréstimos na modalidade capital de giro, por exemplo, terão redução de 0,5%, de 4,03% para 4,01% ao mês (60,29% ao ano).


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