|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
General Motors sai do vermelho e lucra US$ 865 milhões no 1º tri
Resultado foi puxado por recuperação do mercado americano e por emergentes
DA REDAÇÃO
Pela primeira vez desde
2007, a GM voltou a lucrar.
Entre janeiro e março, a
montadora de Detroit obteve
lucro líquido de US$ 865 milhões, resultado puxado pela
demanda crescente no mercado norte-americano e, lateralmente, pelo crescimento dos
mercados emergentes -com
destaque para Brasil e Coreia
do Sul, segundo relatório enviado à SEC (CVM dos EUA).
Um ano antes, a companhia
havia perdido US$ 5,98 bilhões.
A receita da GM -companhia privada controlada pelo
governo norte-americano, desde a injeção de US$ 60 bilhões
em dinheiro público no ano
passado, para evitar que a empresa quebrasse- cresceu
40%, para US$ 31,5 bilhões.
Boa parte do resultado se deveu às operações na América do
Norte, que pularam de perdas
de US$ 3,4 bilhões no último
trimestre de 2009 para ganhos
operacionais de US$ 1,2 bilhão.
As operações globais registraram ganhos de US$ 1,19 bilhão; as europeias, perdas de
US$ 506 milhões. A GM quer
ofertar ações ainda neste ano.
No trimestre, as vendas cresceram de forma mais significativa nos EUA (alta de 15,6%), no
Brasil (35,7%, ou 45 mil unidades) e na Coreia do Sul (13,6%).
Em aumento de receita, a
companhia destaca o Brasil e a
Coreia, mercados aquecidos
por incentivos do governo, mas
não divulga números por país.
A montadora -a maior do
mundo até 2007, antes de ser
passada pela japonesa Toyota-
informou ter US$ 35,7 bilhões
em caixa. No fim de 2008, tinha
só US$ 14,2 bilhões, o mínimo
para continuar em operação.
O resultado destaca o progresso que a GM fez em reduzir
custos com cortes de empregos,
redução de dívida, fechamento
de fábricas e descontinuação de
marcas não lucrativas. Analistas afirmam, contudo, que ela
ainda deverá enfrentar grandes
desafios, como reparar a reputação de suas marcas nos EUA.
Texto Anterior: Em confecção chinesa, é o cliente que cria a camisa Próximo Texto: Euro cai para níveis de 2006; Bolsas voltam a ter perdas Índice
|