|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Pré-candidato do PJ diz temer plano de assassinato
DE BUENOS AIRES
O chefe de gabinete, Alfredo
Atanasof, disse ontem que são
"absolutamente infundados" os
rumores de supostos planos para
assassinar pré-candidatos à Presidência que circularam na Argentina nos últimos dias.
No domingo, o ex-presidente
Adolfo Rodríguez Saá (20001),
pré-candidato do Partido Justicialista (peronista), disse que o
ex-presidente Carlos Menem
(1898-1999) temeria não ser o escolhido para representar o partido na eleição presidencial e teria
cogitado assassiná-lo.
Ainda segundo Rodríguez Saá,
também estaria na mira de Menem o governador Néstor Kirchner (Santa Cruz), outro pré-candidato peronista bem-colocado
nas pesquisas.
Além do governo, assessores de
Menem também tentaram desqualificar as acusações. Segundo
Alberto Kohan, secretário-geral
da Presidência durante o governo
Menem, as acusações foram feitas
"pelos que não têm propostas".
Já o presidente Eduardo Duhalde decidiu facilitar a participação
do arqui-rival Menem na próxima eleição.
Segundo o jornal "Clarín", Duhalde vai divulgar um decreto em
que dá por concluído o mandato
do ex-presidente Fernando de la
Rúa (1999-2001) -que está a cargo de Duhalde- em 25 de maio.
Dessa forma, o presidente acaba
com as dúvidas sobre a legalidade
da candidatura de Menem. Segundo a Constituição, o ex-presidente, que foi reeleito e deixou o
poder em 1999, deveria esperar o
fim de um mandato -não necessariamente de quatro anos- para participar da eleição.
(JS)
Texto Anterior: Fracasso de plano estimula boatos sobre ministro Próximo Texto: Mercado financeiro: Corte dos juros surpreende investidores Índice
|