São Paulo, quinta-feira, 18 de julho de 2002

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Pré-candidato do PJ diz temer plano de assassinato

DE BUENOS AIRES

O chefe de gabinete, Alfredo Atanasof, disse ontem que são "absolutamente infundados" os rumores de supostos planos para assassinar pré-candidatos à Presidência que circularam na Argentina nos últimos dias.
No domingo, o ex-presidente Adolfo Rodríguez Saá (20001), pré-candidato do Partido Justicialista (peronista), disse que o ex-presidente Carlos Menem (1898-1999) temeria não ser o escolhido para representar o partido na eleição presidencial e teria cogitado assassiná-lo.
Ainda segundo Rodríguez Saá, também estaria na mira de Menem o governador Néstor Kirchner (Santa Cruz), outro pré-candidato peronista bem-colocado nas pesquisas.
Além do governo, assessores de Menem também tentaram desqualificar as acusações. Segundo Alberto Kohan, secretário-geral da Presidência durante o governo Menem, as acusações foram feitas "pelos que não têm propostas".
Já o presidente Eduardo Duhalde decidiu facilitar a participação do arqui-rival Menem na próxima eleição.
Segundo o jornal "Clarín", Duhalde vai divulgar um decreto em que dá por concluído o mandato do ex-presidente Fernando de la Rúa (1999-2001) -que está a cargo de Duhalde- em 25 de maio.
Dessa forma, o presidente acaba com as dúvidas sobre a legalidade da candidatura de Menem. Segundo a Constituição, o ex-presidente, que foi reeleito e deixou o poder em 1999, deveria esperar o fim de um mandato -não necessariamente de quatro anos- para participar da eleição. (JS)


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