DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O governo deixou para o sucessor de FHC a decisão de construir ou não a usina nuclear de Angra 3, no Rio. Ontem, o CNPE transferiu para março de 2003 essa decisão.
Após avaliar o relatório final do grupo que analisou a viabilidade ambiental da usina, o CNPE concluiu que algumas pendências precisam ser resolvidas antes da decisão. Como não havia tempo de definir isso neste ano, a decisão ficou para o próximo governo.
Uma das pendências é o tratamento do lixo nuclear. Segundo o CNPE, a Eletronuclear deve estabelecer local e modo adequados para tratar os rejeitos da usina -pré-requisito para o licenciamento de Angra 3 no Conselho Nacional de Meio Ambiente.
Além disso, a Eletronuclear tem de constituir um fundo para obter recursos destinados à desativação das usinas de Angra 1 e 2 após o fim da vida útil delas.


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