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MERCADO FUTURO
Bolsa cai 1,84%; redução dos juros não é dada como certa, mas projeções para as taxas caem na BM&F
Lula, guerra e Copom ditam os negócios
DA REPORTAGEM LOCAL
Às vésperas da decisão do Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central sobre os juros brasileiros, as projeções para
as taxas no mercado futuro tiveram pequenas quedas ontem.
Na BM&F (Bolsa de Mercadorias & Futuros), os contratos para
outubro passaram de 18,08% para
18,01%. Para novembro, caíram
de 18,71% para 18,60%.
As projeções para janeiro de
2003, as mais negociadas, passaram de 20,99% para 20,89%.
Como em outras reuniões, o
mercado vê motivos para um corte e para a manutenção dos juros,
mas acredita que, conservador, o
BC optará por deixar a Selic inalterada em 18% ao ano.
O viés de baixa, instrumento
que permite a redução das taxas
antes da próxima reunião, também deverá ser mantido.
Ainda no mercado futuro, houve aumento na quantidade de
operações com o dólar.
Os negócios com contratos de
dólar para outubro passaram de
47,56 mil na segunda-feira para
65,39 mil ontem. O dólar fechou
cotado a R$ 3,241, ainda abaixo do
mercado à vista, mas em alta de
0,79%. Para novembro, o número
de negócios passou de 2.420 para
12,07 mil. O dólar foi negociado a
R$ 3,195, valorizado em 0,55%.
Segundo analistas, os bancos já
começam a fazer movimentações
no mercado futuro na tentativa de
estabelecer uma tendência para a
moeda.
As novas projeções levariam em
conta a possibilidade de Luiz Inácio Lula da Silva, candidato do PT,
vencer as eleições já no primeiro
turno. A especulação vem de resultados de pesquisas eleitorais
que teriam vazado ao mercado.
Bolsa
O Ibovespa, índice que concentra as 56 ações mais negociadas da
Bolsa paulista, caiu 1,84%, para
9.650 pontos. O giro financeiro
continuou pequeno -de R$
356,569 milhões.
A Bolsa acompanhou o desempenho dos mercados americanos
e a tensão em relação a uma possível invasão dos EUA ao Iraque.
A maior alta do dia foi a das
ações ordinárias da Sabesp, que
subiram 2,9%. As ações da Petrobras, que tiveram fortes valorizações nos últimos dias, acompanharam a queda do preço do petróleo no mercado internacional.
No papel ordinário da empresa
petrolífera, a baixa foi de 6%, a
maior do dia. A ação preferencial
teve desvalorização de 4,6%.
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