São Paulo, sábado, 18 de setembro de 2004

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Indústria de SP tem melhor agosto em geração de vagas desde 2000

IVONE PORTES
DA FOLHA ONLINE

As contratações continuam superando as demissões na indústria de transformação do Estado de São Paulo. Em agosto, o setor abriu 4.364 novas vagas, o que significa um aumento de 0,28% no nível de emprego industrial da região em relação à base de empregados no setor em julho.
Foi o quarto mês consecutivo de aumento no nível de emprego. É também o melhor resultado para meses de agosto nos últimos quatro anos. Os dados são da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo).
Com o resultado do mês passado, a indústria paulista acumula no ano expansão de 3,01% no total de empregos, o equivalente à geração de 46.211 novas vagas. Em 12 meses, foram criados 51.436 postos de trabalho, um crescimento de 3,36%.
A perspectiva é que a indústria paulista termine o ano com saldo positivo no nível de emprego, o que não acontece desde 2000. Naquele ano, foram abertas 27.416 novas vagas, uma expansão de 1,71% em relação a 1999 -ano da mudança cambial no país.
No ano passado, o setor fechou 1.351 vagas, apontando queda de 0,08% em relação ao total de empregados na indústria em 2002.
Dos 47 sindicatos patronais que fazem parte da pesquisa da Fiesp, 32 aumentaram o número de vagas em abril, 12 diminuíram e três ficaram estáveis. A melhora no nível de emprego industrial vem sendo puxada principalmente pelas exportações.
A pesquisa de emprego da Fiesp foi implantada em 1981. Os dados são coletados entre os 47 sindicatos patronais associados da federação e outras 880 instituições que ajudam com o fornecimento de informações.
O objetivo da pesquisa é identificar a variação do nível de emprego na indústria de transformação do Estado de São Paulo, mês a mês, e apontar a tendência da situação do emprego no setor.
O indicador é divulgado com cerca de dez dias de defasagem em relação ao término do mês anterior e é o primeiro número disponível sobre o comportamento da atividade industrial no Estado.
Os dados são coletados a cada 15 dias, apesar de a divulgação ser mensal. A amostra tem representatividade mínima de 20% do universo da mão-de-obra empregada no segmento industrial.
Ao todo, são pesquisados 19 setores da indústria, desde o de metalurgia até o de bebidas e vestuário. O de maior representatividade é o metalúrgico, seguido pelo de material de transporte.


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