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Indústria de SP tem melhor agosto
em geração de vagas desde 2000
IVONE PORTES
DA FOLHA ONLINE
As contratações continuam superando as demissões na indústria de transformação do Estado
de São Paulo. Em agosto, o setor
abriu 4.364 novas vagas, o que significa um aumento de 0,28% no
nível de emprego industrial da região em relação à base de empregados no setor em julho.
Foi o quarto mês consecutivo de
aumento no nível de emprego. É
também o melhor resultado para
meses de agosto nos últimos quatro anos. Os dados são da Fiesp
(Federação das Indústrias do Estado de São Paulo).
Com o resultado do mês passado, a indústria paulista acumula
no ano expansão de 3,01% no total de empregos, o equivalente à
geração de 46.211 novas vagas. Em
12 meses, foram criados 51.436
postos de trabalho, um crescimento de 3,36%.
A perspectiva é que a indústria
paulista termine o ano com saldo
positivo no nível de emprego, o
que não acontece desde 2000. Naquele ano, foram abertas 27.416
novas vagas, uma expansão de
1,71% em relação a 1999 -ano da
mudança cambial no país.
No ano passado, o setor fechou
1.351 vagas, apontando queda de
0,08% em relação ao total de empregados na indústria em 2002.
Dos 47 sindicatos patronais que
fazem parte da pesquisa da Fiesp,
32 aumentaram o número de vagas em abril, 12 diminuíram e três
ficaram estáveis. A melhora no nível de emprego industrial vem
sendo puxada principalmente pelas exportações.
A pesquisa de emprego da Fiesp
foi implantada em 1981. Os dados
são coletados entre os 47 sindicatos patronais associados da federação e outras 880 instituições que
ajudam com o fornecimento de
informações.
O objetivo da pesquisa é identificar a variação do nível de emprego na indústria de transformação
do Estado de São Paulo, mês a
mês, e apontar a tendência da situação do emprego no setor.
O indicador é divulgado com
cerca de dez dias de defasagem
em relação ao término do mês anterior e é o primeiro número disponível sobre o comportamento
da atividade industrial no Estado.
Os dados são coletados a cada 15
dias, apesar de a divulgação ser
mensal. A amostra tem representatividade mínima de 20% do universo da mão-de-obra empregada
no segmento industrial.
Ao todo, são pesquisados 19 setores da indústria, desde o de metalurgia até o de bebidas e vestuário. O de maior representatividade é o metalúrgico, seguido pelo
de material de transporte.
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