DA REPORTAGEM LOCAL

As empresas vêem poucas alternativas para escapar da escassez do crédito externo e do aumento do custo do financiamento no mercado interno. "Está difícil encontrar uma saída para quem precisa de crédito", diz Fábio Mestriner, presidente da Abre (Associação Brasileira de Embalagem).
A ACSP (Associação Comercial de São Paulo) recomenda aos que tenham dívida em dólar que a troque por outra em reais. "Algumas empresas já estão fazendo isso, pois é uma forma também de escapar do risco cambial", diz Emílio Alfieri, economista da ACSP.
Outra opção, na análise de Synésio Batista da Costa, presidente da Abrinq, associação que reúne os fabricantes de brinquedos, é a indústria negociar menores prazos na hora de cobrar dos clientes.
"É preciso fazer um ajuste severo nas contas das empresas. Uma das formas de se capitalizar é achar um sócio que possa entrar com dinheiro próprio. Isso possibilita negociar melhor o pagamento das dívidas e aumentar a poupança", afirma Fábio Pina, economista da FCESP (Federação do Comércio do Estado de São Paulo).
Para José Augusto de Castro, diretor da AEB (Associação de Comércio Exterior do Brasil), o jeito é recorrer o mínimo possível aos bancos. (FF)


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