São Paulo, sexta-feira, 18 de outubro de 2002

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Para empresários, há exagero no pessimismo

DA REPORTAGEM LOCAL

A maioria dos empresários ouvidos pela Folha acredita que haja um excesso de pessimismo com relação à economia brasileira. "Estou convencidíssimo de que há um exagero. As pessoas acham que, quando está bom, está tudo bom. Quando está ruim, que está tudo ruim", afirma Luiz Roberto Troster, economista-chefe da Febraban (Federação Brasileira das Associações de Bancos).
Para eles, o cenário de instabilidade econômica é gerado essencialmente pela especulação no mercado financeiro, e a calmaria deverá vir depois das eleições.
"Essa situação de agora vai durar até o dia 27, às 17h [data e hora do enceramento do segundo turno das eleições presidenciais]. Depois passa", diz Fábio Mestriner, presidente da Abre (Associação Brasileira de Embalagem).
Segundo eles, o reflexo do pânico das últimas semanas tem, como pior consequência, a mudança no comportamento do consumidor, que passa a ser mais cauteloso e a consumir menos. "Esses acontecimentos mexem com o consumidor", diz Ademar Canteiro, diretor de relações institucionais da Anfavea (Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores). (GN)


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