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Pesquisa da CNI vê pessimismo de empresários
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Os empresários da indústria
continuam pessimistas em relação ao futuro da economia brasileira e não esperam uma recuperação no curto prazo. Essa foi a
constatação de pesquisa realizada
pela CNI (Confederação Nacional
da Indústria) entre 1.485 empresas do setor, instaladas em todo o
país.
Segundo o levantamento, o índice que mede a confiança dos industriais no futuro da economia
brasileira está em 49,5 pontos. Pela metodologia adotada, qualquer
valor abaixo de 50 pontos é considerado como um sinal de pessimismo ou desconfiança.
O resultado próximo dos 50
pontos indica que, embora não
esperem uma piora no cenário
econômico, os empresários também não apostam em uma piora
muito forte nos próximos meses.
A pesquisa é feita pela CNI a cada três meses, e desde julho ele
mostra um índice apontando para um maior pessimismo por parte dos industriais. Em julho, o índice estava em 48,5 pontos.
Por meio de uma nota, a CNI informou que o resultado é consequência do "elevado grau de incerteza político-econômica e da
crise geral de confiança".
O pessimismo é maior entre os
pequenos e médios empresários
(que comandam empresas com
até 500 empregados). Nesse setor,
o índice de confiança está em 48,3
pontos -ligeiramente acima dos
47,8 pontos registrados em julho.
Ente os grandes empresários, há
até um certo otimismo, com o índice chegando a 51,6 pontos.
Entre as empresas consultadas,
260 são de grande porte, e as demais, pequenas e médias. Por isso, quando calculado o índice geral, prevalece a opinião das empresas menores.
Além de se mostrarem pouco
confiantes em relação à economia
brasileira como um todo, os industriais se mostraram também
pessimistas quanto às perspectivas em relação às suas próprias
empresas. Nesse item, o índice de
confiança atingiu 46,6 pontos. O
resultado ficou acima dos 43,2
pontos observados no levantamento realizado em julho.
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