São Paulo, sexta-feira, 18 de outubro de 2002 |
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PANORÂMICA O VÔO DA ÁGUIA Construção de casas novas cresce 13% nos EUA, mas produção industrial cai Dois indicadores norte-americanos divulgados ontem apontaram direções opostas. A construção de novas casas atingiu no mês passado o maior nível desde 1986, enquanto a produção industrial caiu pelo segundo mês seguido. De acordo com o Departamento de Comércio dos EUA, o número de projetos de novas residências cresceu 13,3%, o maior salto em sete anos. Em termos anualizados, o ritmo de construção cresceu para 1,843 milhão de unidades, o melhor resultado em mais de 15 anos, época do segundo mandato de Ronald Reagan. O setor imobiliário segue como o mais aquecido da economia norte-americana, impulsionado pelas menores taxas de financiamento desde os anos 60. Mas, segundo relatório do Federal Reserve (banco central norte-americano), a produção industrial encolheu 0,1% no mês passado. Em agosto, havia ocorrido uma queda de 0,3%. "As empresas estão extremamente precavidas. Até que haja alguma confiança na recuperação, não veremos muita coisa saindo do setor manufatureiro", disse Joel Naroff, da consultoria Naroff Economic Advisors. A utilização da capacidade instalada caiu para 75,9%. Dessa maneira, a capacidade ociosa foi a maior desde maio. "A indústria está patinando. Vários setores recuaram", disse Daniel Meckstroth, economista-chefe do instituto de pesquisas Manufacturers Alliance. (DA REDAÇÃO) Texto Anterior: Eurolândia: Pacto de estabilidade é estupidez, diz UE Próximo Texto: Energia: Distribuidora usa dólar para reajustar luz Índice |
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