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São Paulo, terça-feira, 18 de novembro de 2003

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MERCADO FINANCEIRO

Investidores preferem embolsar lucros e Bovespa cai 1,67%; dólar recua 0,61%, para R$ 2,932

Bolsa fecha em baixa após bater recorde

DA REPORTAGEM LOCAL

Após alcançar seu patamar recorde na sexta-feira passada, a Bolsa de Valores de São Paulo viveu um dia de perdas no pregão de ontem.
Os investidores preferiram embolsar parte dos fortes ganhos acumulados no mercado acionário. Esse movimento de realização de lucros fez o Ibovespa -índice que acompanha o sobe-e-desce das 54 ações de maior liquidez- iniciar a semana com uma queda de 1,67%.
O movimento total do pregão superou R$ 1,2 bilhão. Mas, do giro total, R$ 410 milhões foram movimentados com o exercício de opções.
O mau desempenho do mercado acionário internacional colaborou para a Bolsa paulista fechar em baixa.
Nos Estados Unidos, o principal índice da Bolsa de Nova York, o Dow Jones, fechou com baixa de 0,59%. A Nasdaq (Bolsa eletrônica das empresas de alta tecnologia) caiu 1,07%.
Nenhum dos índices da Bovespa conseguiu encerrar o dia de ontem com alta.
As ações com direito a voto (ON) da Embratel Participações, destaque da semana passada, ainda conseguiram fechar em alta, de 1%. Na semana passada, esse papel disparou 41% com a possibilidade aberta de venda do controle acionário da empresa, atualmente nas mãos da companhia norte-americana MCI.

Sem fôlego
Já as ações preferenciais da Embratel Participações acabaram encerrando o dia na liderança das perdas, com desvalorização de 4,4%. Os papéis preferenciais da Telemar, os mais negociados, concentrando 25% dos negócios do dia, fecharam com recuo de 2,98%.
A confirmação da expectativa dominante no mercado, de que o Copom cortará a taxa básica de juros para 18% ao ano, deve manter a atratividade da Bolsa.
O câmbio teve um dia mais calmo após a pressão sofrida na última semana. O dólar encerrou as operações de ontem com baixa de 0,61%, vendido a R$ 2,932.
O mercado aguarda a decisão do Banco Central em relação à renovação ou não de seu próximo vencimento de dívida cambial. Na semana passada, o BC não renovou o lote de pouco mais de US$ 400 milhões em títulos cambiais que venceu.
(FABRICIO VIEIRA)


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