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Maior mercado pode estar no exterior
DA REPORTAGEM LOCAL
Segundo a Abrace (Associação
Brasileira dos Criadores de Ema),
o maior potencial de lucros para a
criação comercial de emas está no
mercado externo.
Em feira realizada em Verona,
na Itália, no ano passado, a associação manteve contatos com vários países europeus.
A Alemanha se mostrou interessada em comprar cinco toneladas do produto. O volume corresponde à metade da produção brasileira.
O entusiasmo dos criadores, entretanto, esbarra em entraves burocráticos. Ainda não há uma
portaria específica do Ibama relativa à criação de emas.
Segundo José de Anchieta dos
Santos, diretor de Fauna do Ibama, a portaria dever ser publicada
até o final do mês.
Com a nova portaria, as regras
que determinam o registro necessário para a criação comercial de
emas, o controle da criação e a liberação das aves para o abate ficarão mais claros para os interessados na criação da espécie.
Uma das maiores preocupações
do Ibama é que a criação dos animais em cativeiro não provenha
de ninhos que se encontram na
natureza.
Exportação
Com relação à exportação, o órgão responsável pela regulamentação do comércio da carne de
ema é o Mapa (Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento).
O ministério tem projetos para
a publicação de uma portaria que
regulamente as normas sanitárias
para o controle da carne e dos
abatedouros. No entanto ainda
não há prazo para que a portaria
entre em vigor.
Porém, o ministério adverte
que, uma vez estabelecidos os critérios sanitários, caberá aos criadores a negociação com os países
interessados na compra da carne
de ema e seus derivados.
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