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PLANOS DE SAÚDE
Amil já assume direção da Blue Life, que deve adquirir
DENISE BRITO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Apesar de confirmar apenas o acordo de intenção de
compra, divulgado na quarta-feira, na prática, a Amil já
assumiu a direção da Blue Life. As empresas de assistência médica não revelam o valor da operação e aguardam
conclusão de auditoria, ora
em curso, para assinar o contrato em 1º julho, quando
"seguirão rigorosamente" os
ditames da ANS (Agência
Nacional de Saúde).
A Amil assegura que dará
continuidade à marca Blue
Life e que serão mantidos todos os direitos adquiridos
por sua carteira de clientes.
Por lei, o único tipo de alteração permitida em caso de
fusão ou aquisição nesse setor é na rede credenciada
-desde que informada ostensivamente e com antecedência de, no mínimo, 30
dias. "O cliente deve ficar
tranqüilo, e atento também,
pois haverá um aumento de
usuários na rede. É proibido,
por exemplo, mudança no
prazo de carência do plano e
qualquer alteração fora da
normalidade deve ser comunicada à ANS", afirma a advogada Ana Luísa Ariolli da
ProTeste, entidade de defesa
de direito do consumidor.
Fundadas em 1978 e 1980,
pelos médicos Edson Godoy
Bueno e Ayres da Cunha
Marques, Amil e Blue Life vinham disputando o mercado
com participações diferentes. Enquanto a primeira lidera o ranking, com 12 mil
funcionários, 1,92 milhão de
clientes associados e faturamento de R$ 3 bilhões em
2006, a Blue Life enfrentava
dificuldades financeiras e oscilava entre o quinto e o sexto lugar, com 700 funcionários, 150 mil associados e faturamento em torno de R$
300 milhões.
Em 2006 o problema de
caixa se agravou com o atraso de um ano na entrega do
hospital Santa Bárbara. Recém-construído, o prédio entrou em funcionamento no
fim de 2006, quando há muito venciam dívidas da aquisição de seus equipamentos.
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