UOL


São Paulo, quinta-feira, 19 de junho de 2003

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Instituição afirma que FMI restringe expansão

DA SUCURSAL DO RIO

O diretor da Área Financeira do BNDES, Roberto Timótheo da Costa, defendeu ontem a revisão do acordo do Brasil com o FMI (Fundo Monetário Internacional) como alternativa para permitir ao banco emprestar recursos ao setor público e viabilizar a retomada do crescimento pela via dos investimentos em infra-estrutura.
"O banco [BNDES] acumula hoje duas situações recordes: recorde de caixa [R$ 10 bilhões, segundo ele] e recorde de prejuízo [R$ 1,059 bilhão, de janeiro a abril]. Não temos demanda", afirmou. Para Costa, terá de ser o setor público a "pedalar primeiro" a bicicleta da retomada do desenvolvimento.
"As restrições hoje são enormes. Nós não conseguimos emprestar dinheiro para o setor público", afirmou. Ao ser questionado se para que isso ocorresse seria necessário rever o acordo com o FMI, que põe os investimentos estatais na conta do déficit público, Costa respondeu de maneira enfática: "Precisamos colocar essa questão na mesa; precisamos colocar essa questão na mesa".


Texto Anterior: Ressaca: Prejuízo do BNDES no ano passa de R$ 1 bi
Próximo Texto: Para banco, acerto com AES está longe
Índice


UOL
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.