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São Paulo, sábado, 19 de julho de 2003

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Estudo sugere "megaconcessionárias"

ADRIANA MATTOS
DA REPORTAGEM LOCAL

A forte retração nos negócios das montadoras de automóveis põe em evidência a crise nas concessionárias. Com vendas em declínio e margens esmagadas, as revendas precisam iniciar um processo urgente de reestruturação. Mas há resistências dentro do próprio setor.
A análise faz parte de um estudo de Glauco Arbix, presidente do Ipea, e de João Paulo Veiga, professor da Faculdade Trevisan.
O levantamento, nas mãos da Fenabrave, entidade que representa as lojas, sugere que sejam criadas rapidamente as chamadas "megaconcessionárias" no país. Existentes nos EUA, elas vendem de 800 a 1.500 carros por mês. No Brasil, redes de grande porte vendem de 200 a 300 carros, em média, mensalmente.
"A formação de grandes grupos possibilitará não só ganhos de escala como aumentará o poder de todo o setor nas negociações de novos acordos com as montadoras", segundo os professores.
Na avaliação de gerentes de revendas, parcerias precisam de investimento pesado e têm um risco inicial alto. "Principalmente se for para atuar num mercado consumidor que muda de humor como o nosso", diz Oswaldo Caldeiras, gerente da revenda Pompéia.
Com renda em queda, as vendas do setor caem. Mas cresce o número de lojas. Como Renault e Peugeot reforçaram a estratégia de expansão no país, aumentou a abertura de revendas.


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