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Mantega não vê conservadorismo no BC
DA REPORTAGEM LOCAL
Uma queda de 1,5 ponto percentual na taxa de juros básica da economia (Selic) na próxima quarta-feira, como aposta o mercado, não seria conservadora, afirmou ontem o ministro do Planejamento, Guido Mantega.
"Um corte de 1,5 [ ponto percentual] não é conservador, mas prefiro deixar os comentários para o Banco Central", declarou, ao ser questionado sobre as estimativas de analistas para a próxima reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) -que amanhã define o patamar da Selic para as próximas semanas.
Mantega criticou o boletim "Focus", elaborado pelo Banco Central, que baixou sua previsão de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) neste ano para em média 1,45%. No final do mês passado, a estimativa do boletim para o PIB, que traz as projeções de bancos e consultorias, era 1,6%.
"O Focus está sempre meio desfocado, reage mais lentamente. Nas próximas edições deve haver mudanças. O boletim olha para trás, não capta tendências", afirmou ele, que participou ontem do almoço de lançamento da Escola de Economia de São Paulo, da Fundação Getúlio Vargas, que aconteceu na Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo).
Ao comentar a participação de recursos de fundos de pensão no Plano Plurianual, que deve ser lançado no final deste mês, o ministro disse que o governo criará mecanismos para atrair investimentos: "Temos dialogado com o setor privado para ver a receptividade a certos projetos".
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