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AGRICULTURA
Medida detém preço
Importação de milho pode ter tarifa zerada
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O governo quer zerar a alíquota
de importação do milho para garantir o abastecimento normal do
produto no país, segundo o secretário executivo da Camex (Câmara de Comércio Exterior), Robério Silva. A escassez do produto
no mercado tem provocado aumento nos preços do milho e de
produtos de cadeias produtivas
que usam o grão como insumo.
Atualmente, o milho importado
de fora da zona do Mercosul (Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai) paga uma alíquota de 9,5%
para entrar no país. A tarifa só pode ser modificada se houver consenso entre os quatro países.
Segundo Silva, o Brasil vai propor aos seus parceiros que deixem de cobrar o Imposto de Importação sobre o milho. A isenção
seria válida para a importação de
no máximo 1 milhão de toneladas. Ele não disse de onde o milho
será importado.
Se os sócios brasileiros no Mercosul recusarem a proposta, Silva
afirmou que o produto será incluído na lista de exceção do Brasil, um instrumento que permite
aos sócios do Mercosul praticarem tarifas de importação diferentes das estabelecidas na TEC
(Tarifa Externa Comum do Mercosul), sem precisar de autorização dos demais países.
Frango
O ministro da Agricultura, Marcus Vinícius Pratini de Moraes,
ameaçou ontem entrar com uma
queixa contra os EUA na OMC
(Organização Mundial do Comércio), por causa da barreira sanitária imposta pelo Canadá ao
frango brasileiro.
Segundo o ministro, o Canadá
-país com o qual o Brasil tem
um acordo sanitário para vender
cortes de frango- barrou o produto depois de pressões dos EUA.
Os EUA acusam o frango brasileiro de estar contaminado pela
doença de New Castle -uma espécie de febre. Pratini rebate:
"Não é verdade. Nosso frango é
muito mais sadio e competitivo
do que o deles."
Colaborou Pedro Soares, da Sucursal do Rio
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