São Paulo, sábado, 20 de janeiro de 2001 |
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PANORÂMICA ESTADOS UNIDOS Déficit da balança comercial cai pelo 2º mês consecutivo em novembro O déficit da balança comercial dos EUA caiu pelo segundo mês consecutivo em novembro, ficando em US$ 32,99 bilhões, contra US$ 33,55 bilhões registrados no mês anterior. Os números reforçam a tese de que a economia do país está em desaceleração. Como reflexo da queda dos gastos da população, as importações de produtos como combustíveis, automóveis e computadores caíram. Essa foi a primeira vez que o déficit diminui por dois meses seguidos desde julho de 1997. As importações chegaram ao nível mais baixo em quase dez anos, caindo 1% (US$ 1,6 bilhão) para US$ 123,35 bilhões, contra US$ 124,68 bilhões em outubro -a maior queda desde fevereiro de 1991 (US$ 1,9 bilhão). O presidente do Federal Reserve de Richmond, Alfred Broaddus, afirmou ontem que a atividade econômica dos EUA apresenta "claros sinais" de desaceleração. Ele ressaltou, no entanto, que há poucos indícios de que a haverá um pouso forçado. Desaceleração Como um reflexo da queda observada no consumo norte-americano, a Home Depot voltou a preocupar investidores ontem. A empresa varejista, que vende materiais de construção e produtos para casa, voltou a advertir o mercado que seus resultados ficaram abaixo do esperado no último trimestre de 2000. Durante o dia, o Dow Jones chegou a cair mais de 1% por conta da notícia. Uma nova pesquisa, dessa vez da Universidade de Michigan, confirmou ontem que a confiança dos norte-americanos na economia do país está em queda.De acordo com dados preliminares, o índice caiu, este mês, para 93,6, um nível que não havia sido registrado desde 1998, ano da crise russa. Em dezembro, o índice ficou em 98,4. (DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS) JAPÃO Empresas têm dívidas recordes As dívidas das por empresas japonesas que foram à falência no ano passado cresceram 77%, para US$ 205,5 bilhões. A soma é recorde do período pós-Guerra. O maior número de falências ocorreu nos setores de seguro, varejo e construção. O recorde anterior foi registrado em 1998, quando os débitos atingiram US$ 122 bilhões. O número total de empresas insolventes cresceu 23,4% no ano passado, para 19.071. Os dados, que foram divulgados pela agência Teikoku Databank Ltd., aumentam o temor de que uma crise de crédito possa atingir o país. No início do mês, o índice Nikkei da Bolsa de Tóquio caiu para seu menor nível em mais de dois anos diante da preocupação em relação à saúde financeira dos bancos japoneses. O governo estuda medidas para conter perdas nas Bolsas. (DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS) ESPECULAÇÃO Santander nega rumores de revisão de lucros O Banco Santander negou ontem, em Madri, rumores de que seus executivos haviam alertado analistas para que revisassem para baixo a estimativa de lucros do banco em 2001. O lucro menor, segundo especulações, ocorreria devido à compra do Banespa, feita no ano passado. De acordo com o Financial Times, a compra do banco brasileiro gerou um desentendimento entre os membros do Santander. INDICADORES Produção industrial sobe 0,6% na zona do euro A produção industrial da zona do euro subiu 0,6% em novembro. Em outubro a produção teve queda de 0,1%. Em termos anualizados, a produção teve um crescimento de 4,4% em novembro. Os analistas esperavam que a produção subisse 0,2% em novembro e 3,9% no ano. Os dados, que foram divulgados pela Eurostat, agência de estatísticas da União Européia, sustentam as declarações otimistas sobre as condições da região. Texto Anterior: Mídia: Tanure fecha negócio com o "JB" Próximo Texto: Luís Nassif: O controle dos medicamentos Índice |
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