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O secretário de Estado da Agricultura e Abastecimento, Antônio Duarte Nogueira Júnior, disse que já pediu ao governador Geraldo Alckmin (PSDB) a abertura de concursos para contratar mais profissionais para os EDAs.
Ele afirmou que são feitas parcerias com as prefeituras quando é necessário haver mais profissionais formados para atender aos produtores. Sobre a fiscalização, que não pode ser realizada de fazenda em fazenda pela falta de veterinários, ele informou que existe a "busca ativa" -coleta aleatória de material em propriedades para posterior análise.
"A sanidade fitossanitária é uma das prioridades para 2004", disse. "Ou entramos de vez no negócio ou saímos." São Paulo responde hoje por 70% das exportações de carne brasileiras.

Aftosa
O secretário ressaltou que o Estado é reconhecido pela OIE (Organização Internacional de Epizootias) como zona livre de aftosa, o que poderia ser um chamariz para a importação.
No entanto, os dados dos EDAs mostram que ainda há criadores que não entendem a importância da vacinação. No escritório de Jaboticabal, o índice alcançado de aplicação chegou a 100%. Entretanto, em Ribeirão Preto, por exemplo, o índice atingiu 96,65% -dos 171.791 animais, 166.033 foram vacinados. Em Barretos a aplicação ocorreu em 99,4% do rebanho, em Orlândia chegou a 99,9% e, em Franca, foi de 99,7%.
A checagem da vacinação é feita por meio das notas fiscais de compra das vacinas. Mas nem todos os criadores que adquirem o produto e mostram a nota fiscal ao EDA aplicam as vacinas nos animais, por causa da reação.
Os bovinos podem sofrer de "estresse" após a vacinação: às vezes, forma-se um caroço no local, os animais ficam inchados, mancam, podem ter febre e ficar sem leite.


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