São Paulo, terça, 20 de janeiro de 1998.



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PETRÓLEO
Preço segue em queda e barril custa US$ 14,25

das agências internacionais

O preço do barril de petróleo continuou em queda durante a semana passada, ao chegar a US$ 14,25, segundo anunciou, ontem, em Viena (Áustria), a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep).
A cesta de sete tipos de petróleo, pela qual se calcula o preço do barril (de 159 litros) da Opep, havia sido cotada na semana retrasada em US$ 14,80. No começo de 98, o preço já havia sofrido queda e chegado a US$ 16,02.
Durante 98, o preço médio do barril deve ficar na faixa dos US$ 14,52, US$ 4,04 a menos do que o preço médio registrado durante o ano passado.
Segundo a Opep, o preço é inferior em US$ 1,61 à média de 1996, mas superior à média de 95.
A Opep iniciou o ano passado com preços em torno de US$ 24 por barril e, ao fim do ano, terminou com US$ 18,68.
A média de todo o mês de dezembro de 97 foi de US$ 16,84. Em novembro, o preço médio alcançado havia sido de US$ 18,84, mês em que aconteceu a última conferência da Opep na Indonésia.
Durante a conferência, ficou decidido que a Opep aumentaria suas cotas de produção de US$ 25,03 milhões para US$ 27,5 milhões de barris diários.
O objetivo da Opep é obter um preço estável de US$ 21 por barril. A Opep é integrada por Arábia Saudita, Argélia, Emirados Árabes Unidos, Indonésia, Iraque, Irã, Kuwait, Líbia, Nigéria e Venezuela.
Rússia
As empresas russas "Yukos" e "Sibnieft" anunciaram ontem sua fusão e a criação de consórcio que será o maior do país e o terceiro do mundo na extração de petróleo.
A fusão permitirá o aumento da produção do país, anunciou o governo russo.



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