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Especialista concorda com medida
DO "AGORA"
A fixação de um teto para os juros cobrados no empréstimo consignado a aposentados foi elogiada por especialistas. "O INSS não
vai regular a taxa de juros. Ele
simplesmente vai dar as regras
para o acordo", diz o advogado
João Antônio da Motta, especialista em direito bancário.
Pelo acordo, o INSS oferece a segurança de que o empréstimo ao
aposentado será pago, já que as
parcelas são descontadas direto
do benefício. Por isso, o órgão
"tem o direito de não negociar
com instituição que cobre acima
de um determinado limite".
A opinião vai na linha do argumento apresentado pelo ministro
da Previdência, Nelson Machado.
"Aqueles bancos que quiserem
trabalhar no crédito consignado,
em que a Previdência estabelece
uma garantia, nós poderemos estabelecer regras", disse ontem.
"Essa sinalização é justíssima",
afirma Motta. "Para mim, o máximo deveria ser a taxa Selic, que é o
quanto o governo paga para os
bancos", sugere o advogado.
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