|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
MERCADO FINANCEIRO
Moeda norte-americana subiu 0,6% ontem e fechou vendida a R$ 2,867; Bovespa recuou 2,12%
Dólar encerra semana com alta de 2,03%
DA REPORTAGEM LOCAL
O dólar subiu nos negócios de
ontem após a trégua vivida pelo
câmbio na quinta. A moeda dos
EUA encerrou o dia com alta de
0,60% diante do real, vendida a
R$ 2,867. Na semana, a alta acumulada do dólar ficou em 2,03%.
Apesar do volume de negócios
reduzido, a oscilação no mercado
de câmbio ontem foi bastante forte. Entre a maior (R$ 2,887) e a
menor cotação (R$ 2,843), a variação foi de 1,55%.
Com a deterioração do mercado internacional, arrastado por
mais um dia de fortes perdas nas
Bolsas norte-americanas, investidores preferiram voltar a comprar dólares, principalmente
aqueles que têm vencimentos para honrar nas próximas semanas.
Apenas na quinta-feira o dólar
encontrou espaço para fechar
com a expressiva queda de 1,62%.
A próxima semana promete ser
de forte sobe-e-desce no mercado
de câmbio, devido à passagem da
vice-diretora-gerente do FMI,
Anne Krueger, pelo país, avaliam
analistas.
O Banco Central não se ausentou e vendeu a ração diária de US$
50 milhões ao mercado.
O risco-país do Brasil também
voltou a subir, 2,7%, para fechar
em 1.550 pontos.
Na Bolsa de Valores de São Paulo, os reflexos das perdas no mercado acionário norte-americano
foram menores que o esperado.
Com um volume bastante reduzido de negócios, a Bovespa encerrou com desvalorização de 2,12%.
Em um pregão tão ruim, onde o
giro ficou reduzido a apenas R$
353,7 milhões, as ações ordinárias
(com direito a voto) da Souza
Cruz foram o destaque. A alta de
5,7% dos papéis foi motivada pela
proximidade da divulgação do
balanço da empresa na segunda.
"A expectativa é de que a Souza
Cruz apresente resultados bem
positivos. Como ela costuma pagar dividendos, era esperado que
a procura pelas ações crescesse
hoje [ontem"", afirma Michel
Campanella, da corretora Socopa.
Além de não ser endividada em
dólares, a empresa, por ser exportadora, tem sido favorecida pela
escalada da moeda dos EUA.
Em oferta realizada no fim da
tarde, o BC colocou no mercado
R$ 9,8 bilhões em LFTs -Letras
Financeiras do Tesouro, papéis
pós-fixados- de um lote de cerca
de R$ 20 bilhões. Os vencimentos
das LFTs, trocadas por NBC-Es
(papéis cambiais) de prazo semelhante, variaram de agosto de
2003 a novembro de 2006.
Texto Anterior: Comércio: Brasil exportará frango para o Canadá Próximo Texto: O vaivém das commodities Índice
|