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Anunciante já checa aceitação
de novos produtos pela rede
da Reportagem Local
Os anunciantes ainda não tratam a Internet como uma nova
mídia, mas a maioria não ousa
desperdiçar o perfil diferenciado
do usuário da rede. No Brasil: 19%
ganham mais de 50 salários mínimos, e a grande maioria tem nível
de escolaridade superior, segundo
pesquisa recente do Ibope.
Além disso, a resposta é imediata. Sempre haverá um internauta
disposto a se pronunciar sobre
qualquer novidade.
A Volkswagem, por exemplo,
usou a Internet para preencher
um hiato criado entre o lançamento do seu Polo Classic e a efetiva
chegada do carro às lojas, em 96.
A agência AlmapBBDO criou
um site, que "vendia" um carro
verdadeiramente globalizado. O
site recebeu quase 20 mil visitas no
mês anterior ao início das vendas.
Foi o primeiro caso, no Brasil,
em que a campanha publicitária
do carro entrou primeiro na Internet e depois nas mídias convencionais. Mas, recentemente, a Fiat
usou estratégia semelhante para
lançar seu novo modelo, o Marea.
A publicidade ainda não gera receita suficiente para pagar a produção do conteúdo que circula pela rede. Mas já tem gente ganhando algum dinheiro.
O Cadê? (um localizador de informações) é um serviço bancado
por publicidade. O faturamento
foi de R$ 500 mil em 97. Gustavo
Viberti, diretor-presidente da empresa, espera faturar R$ 1,8 milhão neste ano.
O Universo Online (UOL) -site
brasileiro que está entre os dez de
maior audiência no mundo- tem
uma carteira com cem clientes,
sendo 60 deles ativos, além de um
shopping virtual com 32 lojas.
A publicidade está entrando lentamente na rede. Por meio de banners -o anúncio interativo da Internet-, o anunciante aproveita a
audiência de um site consagrado,
ou cria um site institucional.
(SILVANA QUAGLIO)
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